"Com a felicidade em minha alma, tudo posso; com o amor em meu coração, tudo alcanço; com a razão em minha mente e o bom senso em meus atos, construo meu futuro" (APV)
segunda-feira, 26 de maio de 2014
terça-feira, 20 de maio de 2014
Brasil vive 'crise de imagem' às vésperas da Copa
Ruth Costas
Da BBC Brasil em São Paulo
Atualizado em 19 de maio,
2014 - 05:51 (Brasília) 08:51 GMT
_____________
Para quem acompanha o que acontece no Brasil pela imprensa
internacional, a sensação dos últimos meses pode ser a de que a sorte conspira
contra o país às vésperas da Copa do Mundo.
Seria de se esperar que as notícias sobre os atrasos nas obras do Mundial ou
os protestos anti-Copa fossem rodar o globo, mas recentemente tornou-se comum
ler nos jornais de Londres, Madri ou Nova York sobre mazelas brasileiras que
antes passariam desapercebidas aos olhos estrangeiros – de conflitos nas favelas
do Rio ao surto de dengue no Nordeste; das denúncias de obras superfaturadas nos
rincões do país ao risco de falta d'água em São Paulo.
"Agora quase todos os dias tem matéria sobre o Brasil nos jornais daqui – e
realmente chama a atenção o fato de a grande maioria delas ser negativa", diz
Daniel Buarque, jornalista e autor do livro Brazil, um país do presente: A
imagem internacional do "país do futuro" (Ed. Alameda), que está na
Grã-Bretanha pesquisando sobre a cobertura internacional da Copa.
Recentemente, o Financial Times comparou a presidente Dilma Rousseff
ao grupo de comediantes irmãos Marx; a revista Economist sugeriu que o
problema da falta de crescimento da produtividade no Brasil teria causas
culturais e o New York Times (NYT) destacou a grande quantidade de
obras abandonadas e superfaturadas no país.
Fora do campo econômico, o espanhol El País anunciou que o Brasil
estaria vivendo uma "crise de segurança" e o tabloide britânico Daily
Mirror definiu Manaus como "um buraco dos infernos tomado pelo crime".
Certamente, também há exemplos de reportagens positivas, mas é difícil
ignorar que o tom geral da cobertura está mais desfavorável ao Brasil, da mesma
forma que há apenas três anos o entusiasmo com o país era evidente.
'Perdeu a chance'
Para Simon Anholt, especialista em imagem-país que faz um ranking das nações
mais populares do mundo, o Brasil perdeu a chance de aproveitar os holofotes da
Copa para projetar seriedade e competência, fortalecendo sua reputação na área
econômica.
"Ao que tudo indica, o país não conseguiu agarrar essa oportunidade e deve
continuar a ser o país da festa, carnaval e futebol. Um país que as pessoas veem
com simpatia, mas que ninguém leva muito a sério", diz Anholt, informando que a
pontuação do Brasil em sua pesquisa caiu em 2013 pelo segundo ano consecutivo,
de 57,86, para 57,67 (de um total de 70 pontos).
"É claro que fatos negativos viram notícia, antes de tudo, porque fatos
negativos estão acontecendo - e em um momento em que muitos jornalistas foram
deslocados para o Brasil para cobrir a Copa", diz Buarque.
Ele nota, porém, que, há alguns anos, quando o tom da cobertura sobre o
Brasil era "quase eufórico", os problemas estruturais do país eram os
mesmos.
"Os jornais e TVs oferecem a seu público uma história simples, não uma
realidade complexa e multifacetada, o que pode levar a exageros", afirma Peter
Hakim, especialista em assuntos latino-americanos do Inter-American
Dialogue.
"As pessoas querem saber se a situação está melhorando ou piorando em
determinado país e no Brasil há algum tempo temos uma tendência geral de
deterioração do cenário econômico e político."
Segundo analistas ouvidos pela BBC Brasil, a grande quantidade de notícias
negativas sobre o país deve-se a uma combinação de pelo menos quatro fatores,
listados abaixo.
Quatro razões da 'negatividade' da imprensa
"Para começar, é comum que antes de uma Copa ou Olimpíada haja ansiedade
sobre as preparações e ritmo das obras", afirma Richard Lapper, chefe do FT
Confidential, o serviço de pesquisas sobre mercados emergentes do Financial
Times.
"O mesmo aconteceu na Grécia e África do Sul", lembra.
Simon Anholt concorda com a avaliação: "Sempre temos as mesmas histórias:
'eles não vão ficar prontos a tempo, isso não vai funcionar'".
No caso do Brasil, porém, os especialistas concordam que a quantidade e grau
de atraso nas obras de infraestrutura ligadas ao Mundial e Olimpíadas de fato
dão material de sobra para manchetes de jornais locais e estrangeiros, como
destaca Peter Hakim.
Para Richard Lapper, essa apreensão com os atrasos nas obras da Copa soma-se
ao desapontamento gerado pelas promessas não cumpridas do governo brasileiro de
fazer o país dar um salto de desenvolvimento de infraestrutura.
"Autoridades brasileiras fizeram uma série de roadshows pelo globo prometendo
deslanchar projetos grandiosos, como uma rede de ferrovias e o trem bala",
lembra.
"A Copa seria apenas uma das vitrines desse salto de infraestrutura, mas boa
parte desses projetos ficou só no papel. Imagine se, depois de tantas promessas,
ainda por cima os jornalistas e torcedores estrangeiros forem recebidos para o
Mundial em grandes tendas porque nem os aeroportos estão prontos" questiona
Lapper.
"Não dá para culpar a imprensa pelas notícias ruins."
Um terceiro fator que contribuiria para a recente onda de notícias negativas
sobre o Brasil seria a frustração com o desempenho do país no campo econômico,
como destaca Marcos Troyjo, diretor do laboratório de estudos sobre os BRICs da
Universidade de Columbia, nos Estados Unidos.
Desde que o Brasil foi escolhido para ser a sede do Mundial, em 2007, a
cobertura sobre o país foi do céu ao inferno, acompanhando, primeiro, o boom da
economia brasileira e, depois, o seu desaquecimento.
Na década passada, o país foi incluído por analistas no acrônimo Brics,
referente às potências emergentes que seriam o motor da economia global em
2040.
Em pouco tempo, ganhou a preferência dos investidores estrangeiros, os
holofotes da mídia internacional e, para completar, o direito de sediar a
Olimpíada e a Copa.
O termo "Brasilmania" passou a ser usado por analistas como Troyjo para
referir-se ao crescente interesse internacional pelo país, que atingiu seu auge
por volta de 2011, um ano depois do PIB crescer 7,5%.
O crescimento de 2,7% e 0,9% dos anos seguintes, porém, desinflou rapidamente
essa euforia.
A Economist, que em 2009 havia publicado uma famosa capa com o
Cristo Redentor alçando voo e a manchete "O Brasil decola", em 2013 estampou na
capa um Cristo despencando e a pergunta "O Brasil estragou tudo?".
Por fim, o quarto e último fator por trás da cobertura negativa estaria
ligado à deterioração do clima interno no país – que teria tido início com os
protestos de junho de 2013.
Richard Lapper lembra que, afinal, foram esses protestos que fizeram a
imprensa internacional olhar mais de perto para os problemas que afligem a
população brasileira.
"Até meados de 2013, os brasileiros pareciam estar satisfeitos com os rumos
do país", diz ele.
Hoje, segundo a Datafolha, 55% da população acha que a Copa trará mais
prejuízos que benefícios para o Brasil.
"A continuidade dos protestos e a recente queda de popularidade do Mundial e
do governo parecem ser a expressão de um sentimento geral de fadiga que acaba
sendo apreendido pelo noticiário internacional", acredita Lapper.
Longo Prazo
E qual impacto a cobertura internacional da Copa pode ter na imagem do país
no longo prazo?
O governo tem defendido que todo esse clima negativo se reverterá quando os
jogos começarem e o Brasil finalmente explodir em uma grande festa.
Também diz que o torneio ajudará a promover o país no exterior, contribuindo
para atrair turistas e investidores no longo prazo.
As opiniões dos analistas se dividem.
Para Anholt, não há garantias de que um evento esportivo desse tipo possa
melhorar a imagem externa de um país.
"Pode acontecer inclusive o contrário: a África do Sul, por exemplo, vinha
melhorando progressivamente sua posição em nosso ranking (da popularidade dos
países) depois do apartheid, mas a Copa de 2010 fez os sul-africanos
retrocederem esses avanços em dois anos", conta.
"Em muitos lugares não se tem ideia da real extensão do problema da
desigualdade no Brasil, por exemplo – e se ela for escancarada pela imprensa
internacional podemos ter um impacto negativo na imagem do país", acredita
Anholt.
Mais otimista, Anthony Pereira, diretor do programa de estudos brasileiros do
King's College London, acredita que a cobertura "excessivamente" pessimista às
vésperas do torneio pode fazer com que seja mais fácil para o Brasil chegar a um
resultado considerado razoável.
"Essa negatividade ajuda a reduzir as expectativas, de forma que se nenhum
incidente grave ocorrer, isso já será visto como um sucesso", diz ele.
Para Marcos Troyjo, da Universidade de Columbia, a possibilidade de que haja
um estrago significativo nas percepções de investidores estrangeiros sobre o
Brasil é pequena.
"A Copa realmente pode acabar mostrando que o país ainda tem enormes
deficiências na área de infraestrutura, por exemplo, mas às vezes tais carências
também são percebidas como oportunidades de negócios."
"Entre os altos e baixos da cobertura, acho que ao menos podemos dizer que as
pessoas tendem a estar um pouco mais informadas sobre o Brasil no exterior em
função dessa exposição", acredita Daniel Buarque.
segunda-feira, 19 de maio de 2014
TJSC - Tribunal de Justiça confirma decisão que obriga Estado a reformar escola
Data/Hora: | 19/5/2014 - 12:20:42 |
A 2ª Câmara de Direito Público manteve sentença da comarca da Capital, em ação ajuizada pelo Ministério Público, e determinou que o Estado de Santa Catarina providencie reformas em uma escola localizada no bairro Tapera, em Florianópolis, bem como a construção de um novo edifício compatível com as necessidades da mesma instituição, no prazo máximo de 90 dias. O acórdão, que teve votação unânime, também confirmou multa de R$ 5 mil por dia de atraso.
Em suas razões, o Estado alegou que não estava sendo levada em consideração a previsão orçamentária, e que tem outras responsabilidades além da educação. Afirmou, também, a inviabilidade do controle judiciário sobre a atividade administrativa, e ressaltou a abertura de licitação para reforma da escola em questão.
O desembargador Sérgio Roberto Baasch Luz, relator do acórdão, afirmou que, segundo o parecer ministerial, apesar de definido o prazo de 150 dias para reforma quando feita a licitação, o resultado não foi satisfatório, permanecendo as irregularidades. O magistrado também ressaltou a urgência com que devem ser cumpridas as demandas referentes à educação, pois se trata de um dos direitos fundamentais da Constituição.
“Vê-se que, além das obrigações gerais para com o padrão de qualidade do ensino público, o Estado de Santa Catarina se comprometeu a garantir a existência de condições físicas adequadas para o funcionamento das escolas, o que não pode ser olvidado, sob pena de responsabilidade dos respectivos administradores, daí porque não há como impedir que o Poder Judiciário intervenha para fazer cumprir, cogentemente, a obrigação específica assumida pelo Poder Público na própria Constituição Estadual e que deixou de cumprir satisfatoriamente, porque o prédio em análise se encontra em precárias condições de funcionamento e habitabilidade”
Apelação Cível 2012.003971-6
Fonte: Tribunal de Justiça de Santa Catarina
Em suas razões, o Estado alegou que não estava sendo levada em consideração a previsão orçamentária, e que tem outras responsabilidades além da educação. Afirmou, também, a inviabilidade do controle judiciário sobre a atividade administrativa, e ressaltou a abertura de licitação para reforma da escola em questão.
O desembargador Sérgio Roberto Baasch Luz, relator do acórdão, afirmou que, segundo o parecer ministerial, apesar de definido o prazo de 150 dias para reforma quando feita a licitação, o resultado não foi satisfatório, permanecendo as irregularidades. O magistrado também ressaltou a urgência com que devem ser cumpridas as demandas referentes à educação, pois se trata de um dos direitos fundamentais da Constituição.
“Vê-se que, além das obrigações gerais para com o padrão de qualidade do ensino público, o Estado de Santa Catarina se comprometeu a garantir a existência de condições físicas adequadas para o funcionamento das escolas, o que não pode ser olvidado, sob pena de responsabilidade dos respectivos administradores, daí porque não há como impedir que o Poder Judiciário intervenha para fazer cumprir, cogentemente, a obrigação específica assumida pelo Poder Público na própria Constituição Estadual e que deixou de cumprir satisfatoriamente, porque o prédio em análise se encontra em precárias condições de funcionamento e habitabilidade”
Apelação Cível 2012.003971-6
Fonte: Tribunal de Justiça de Santa Catarina
TJSP - Responsabiliza prefeitura por dano ambiental
Data/Hora: | 19/5/2014 - 11:19:54 |
A 1ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente do Tribunal de Justiça paulista manteve decisão que determinou à Prefeitura de Pinhalzinho a interrupção do depósito de lixo domiciliar em área imprópria e a tomada de ações para a recuperação ambiental do local.
De acordo com os autos, a municipalidade assinou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), no intuito de se pôr fim ao despejo de resíduos sólidos em área inadequada e implementar medidas sanadoras, porém o aterro continuou a funcionar irregularmente. A Promotoria ajuizou ação civil pública visando à responsabilização do Poder Público, julgada procedente em primeira instância. Em recurso, o município alegou que encerrou as atividades no aterro e apresentou relatório para comprovar que a área havia sido recuperada.
O relator Ruy Alberto Leme Cavalheiro explicou em voto que o relatório apresentado foi tido como inadequado e incompleto pela Cetesb e, portanto, não há como afirmar que a área degradada foi devidamente recuperada. “A Municipalidade deve providenciar o adequado gerenciamento ambiental da área contaminada, pois o lixo lá existente, ainda que aterrado, continuará a produzir chorume, correndo o risco de contaminar o solo e eventuais cursos d’água.”
Os desembargadores João Francisco Moreira Viegas e Zélia Maria Antunes Alves também participaram do julgamento, que teve votação unânime.
Apelação 0000125-10.2008.8.26.0447
Fonte: Tribunal de Justiça de São Paulo
De acordo com os autos, a municipalidade assinou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), no intuito de se pôr fim ao despejo de resíduos sólidos em área inadequada e implementar medidas sanadoras, porém o aterro continuou a funcionar irregularmente. A Promotoria ajuizou ação civil pública visando à responsabilização do Poder Público, julgada procedente em primeira instância. Em recurso, o município alegou que encerrou as atividades no aterro e apresentou relatório para comprovar que a área havia sido recuperada.
O relator Ruy Alberto Leme Cavalheiro explicou em voto que o relatório apresentado foi tido como inadequado e incompleto pela Cetesb e, portanto, não há como afirmar que a área degradada foi devidamente recuperada. “A Municipalidade deve providenciar o adequado gerenciamento ambiental da área contaminada, pois o lixo lá existente, ainda que aterrado, continuará a produzir chorume, correndo o risco de contaminar o solo e eventuais cursos d’água.”
Os desembargadores João Francisco Moreira Viegas e Zélia Maria Antunes Alves também participaram do julgamento, que teve votação unânime.
Apelação 0000125-10.2008.8.26.0447
Fonte: Tribunal de Justiça de São Paulo
Tatuagem de Cadeia (A MARCA DO CRIMINOSO)
SUBTEN PMDF ASSIS ARAÚJO
CIA DE PATAMO
ANO: 2010
História
Em 1920, foi inaugurado em São Paulo, o maior complexo presidiário da América Latina, a Casa de Detenção (Carandiru). Naquela época, o médico psiquiatra do presídio, Moraes Mello, resolve por conta própria criar uma seção de criminologia catalogando as tatuagens dos presos, seus desenhos e significados e acaba se apaixonando por um tema que viria a se tornar fixação na sua vida: as tatuagens dos presidiários. É claro que com o passar dos tempos algumas tatuagens caíram em desusos ou adquiriram outros significados. Contudo, não fugindo a regra do passado, as atuais tatuagens de cadeia delatam no mesmo sentido os traços da personalidade do criminoso.
INFORMAÇÕES EXTRAÍDAS DE UMA TATUAGEM DE CADEIA
Se já esteve preso. Se é um foragido da justiça. O crime que cometeu. Seu grau de periculosidade. Preferência sexual Especialidade no mundo do crime.
No sistema prisional brasileiro ou de qualquer país, os detentos se tatuam para mostrar a facção á qual pertencem, os crimes que cometeram. As tatuagens não são feitas para enfeitar ninguém, elas revelam quem é o preso, o crime que praticou e o que se deve sentir por eles, seja medo, ódio ou desprezo. Na verdade, as tatuagens de cadeia são uma forma de comunicação dos presos em assuntos que não gostam de comentar e só quem está integrado a esse “meio marginal” flagra tais informações.
As tatuagens dentro dos presídios são realizadas sem um mínimo de cuidado com a saúde e higiene, e com riscos de contaminação pela AIDS e hepatite. Nas penitenciárias brasileiras, os presos “detentuadores” constroem seus próprios instrumentos de tatuagem. As engenhocas são fabricadas de forma artesanal, com a utilização de prego, pedaço de arame, clips, agulhas, madeira etc., e para dar cor aos traços, utilizam as tintas de caneta esferográfica comum: verde, azul, preta e vermelha.
80 ANOS ATRÁS
MUSEU DA TATUAGEM DE CADEIA/SP
A marca atual do criminoso
NOSSA SENHORA APARECIDA
Tatuada nas costas, em tamanho pequeno identifica elemento praticante de crime de Latrocínio; homicida
Tatuada nas mãos, braços ou coxas identifica elemento praticante de homicídio.
Tatuada em tamanho grande e nas costas, significa que o preso foi violentado durante o período que esteve na prisão e ao mesmo tempo marca um estuprador.
Tatuada no peito em tamanho pequeno, significa desejo de proteção.
TEIA DE ARANHA
Tatuada nas mãos, antebraços, cotovelos e pernas significa lembrança do comparsa que morreu.
Caveira Apunhalada
- Símbolo das tropas de operações especiais de algumas Policias Militares do Brasil e simboliza a ordem e justiça (a faca significa o sigilo e a caveira a missão).
-No mundo do crime tem outro significado. A figura costuma ser tatuada no antebraço, mas pode ser tatuada em qualquer parte do corpo por elementos que já mataram policiais militares ou civis.
-Na cadeia, gostam de exibir com orgulho o desenho como forma de intimidação e adquirir respeito no meio da bandidagem.
Caveira
Significa: “MORTE” – usada por presos que já praticaram homicídio.
Cruz
-Marca o bandido de alta periculosidade.
-Tatuada nos braços e ombros. Só as possuem quem já esteve preso ou foi condenado pela justiça;
-Uma cruz tatuada no meio das costas identifica um elemento perigoso que vai até as últimas conseqüências em seus atos.
-A cruz com duas velas acesas na base, identifica o elemento de alta periculosidade.
Águia
-Simboliza a liberdade. Normalmente é desenhada no período em que está cumprindo pena.
-O local preferido para esse tipo de tatuagem, geralmente é o peito, o braço e as costas.
Pomba
- Significa sorte e bons ganhos e evita ser visto ou pressentido.
- Utilizado por ladrões de residências. (caxangueiros)
Folha de Maconha
-Utilizadas por pessoas ligadas ao tráfico de drogas;
-Viciados em drogas.
Saci Perêrê
-Utilizadas por pessoas ligadas ao tráfico de drogas;
-Tatuagem dos traficantes, muito poderosos do lado de fora da prisão e muito requisitado pelo lado de dentro.
-A tatuagem do Saci Perêrê era usada por traficantes de drogas na década de 80, porém tem se tornado raro nos dias de hoje.
MULHER NUA
Com genitália a mostra, utilizados por viciados em drogas injetáveis.
Indía
- Era comum este tipo de tatuagem nos presídios cariocas nas décadas de 80 e 90.
- Utilizadas por detentos ligados ao tráfico de drogas nos presídios cariocas;
- Tatuagem utilizada por pessoas ligadas ao trafico de drogas no RJ, conhecidos como soldados do morro (nenhum traficante portava um fuzil se não tivesse uma índia tatuada no corpo).
Morte Com a Foice
- A tatuagem dos justiceiros (presos envolvidos em “grupos de extermínio”, ou que fizeram justiça com “as próprias mãos”).
- São tatuadas em diversas parte do corpo (pernas, ombros, costas e braços).
Homossexualidade na Cadeia
BEIJA-FLÔR: homossexualidade passiva
FLÔR: homossexualidade passiva
CORAÇÃO transpassado por flecha
CORAÇÃO com a inscrição “AMOR DE MÃE”
BORBOLETA: tatuada nas costas ou peito significa homossexualidade passiva
IMAGEM DE SÃO SEBASTIÃO. Homossexualidade passiva
Sereia
A sereia, mulher tentadora e de canto suave, tatuada nos braços, ombro e peito, indica elemento condenado por crime de abuso sexual (sedução, atentado violento ao pudor). Quando tatuada na perna direita, identifica elementos condenados por crime de estupro.
Serpente
Utilizada por assaltantes (pessoa traiçoeira, covarde e perigosa.)
Faca e Punhal
Elemento perigoso, traiçoeiro e metido a valente . Preso que já cometeu homicídio utilizando arma branca.
Demônio
Aquele que mata por gosto. Cautela ao tratar com este tipo de pessoa, pois, são homicidas e assassinos. Uma variação é o diabo trazendo uma caveira nas mãos. (elemento de alta periculosidade).
Utilizado por elementos psicopatas. Não sentem remorso ou arrependimentos de seus atos. O boneco Chucky é marca do assassino violento.
Pistola e Revolver
A figura de uma pistola ou revólver tatuada na perna, peito e costas, significa que o preso é envolvido com assalto a mão armada. (ladrão, assaltante, latrocínio).
Palhaço ou Coringa
Tatuada geralmente nas costas, mas podendo ser em qualquer lugar do corpo. Utilizada por pessoa que pratica furto e pequenos roubos. Na cadeia é visto como “comédia” e “sangue bom”, quando assume crime que outros cometeram (laranja).
Pontos nas mãos
UM : punguista – batedor de carteira em ônibus e locais movimentados.
DOIS : estuprador.
TRÊS : em forma de triângulo – traficante.
QUATRO: roubo.
CINCO : furto.
DEZ : formando uma cruz, homicidas e chefes de quadrilhas.
“X” COM BOLAS NAS EXTREMIDADES: símbolo de assaltante de bancos e carros-fortes (encontrada em presídios paulista).
ESTRELA DE CINCO PONTAS: diz que seu portador é chefe de quadrilha.
NOMES e DATAS: muitos presidiários costumam tatuar nos dedos ou em qualquer parte do corpo nomes de pessoas (amantes, esposas, filhas), e datas consideradas importantes tais como, fugas, rebeliões, morte de companheiros e inimigos.
A imagem de São Jorge Mandalas
Tatuadas por presos simpatizantes ou praticantes de religiões afro-brasileiras. Significa pedido de proteção aos orixás. Os presos portadores deste tipo de tatuagem acreditam que tem o corpo fechado.
Tatuagem de Esculacho
Para terror de alguns detentos, algumas tatuagens nem sempre são feitas com o total consentimento do tatuado. É sabido que estuprador não é bem visto nos presídios. os detentos envolvidos com crimes contra os costumes são ridicularizados com pintas no rosto, feito com agulha embebida em tinta, num processo forçado e doloroso. Isso facilita sua identificação por todos no presídio. Ter uma tatuagem dessas significa longos e terríveis anos de servidão sexual na cadeia.
- PINTA artificial : É feita na face do preso por estupro. Através desta marca, os demais presos sabem que o estuprador achou um “marido” no presídio. Desta maneira, por onde estiver, será reconhecido como homossexual passivo.
- PÊNIS em forma de sino: A tatuagem é feita a força nas nadegas ou nas costas.
Marcas e Cicatrizes
Marcas e cicatrizes adquiridas na cadeia, causados por estoques, estiletes, giletes e facas.
São aplicadas nas nádegas de rivais e desafetos dentro da cadeia quando a intenção não é matar e sim de humilhar.
Localização Mais Comum
A Tatuagem como já foi dito, é encontrada em todos os presídios do mundo, porém com outros significados e desenhos.
Bibliografia:
1.Revista CARANDIRU. tatuagens de cadeia – Ano 2001 2.Revista PLAYBOY. As tatuagens dos presos– Ano 2004 3.VARELLA, D. Estação Carandiru. São Paulo – Ano 1999. 4.Revista SUPER INTERESSANTE. edição n. 109 – Ano 1996. 5.Apostila de Abordagem de PATAMO – Ano 2008 6. Revista “datiloscopia policial” da Policia Federal - “As tatuagens de cadeia” - Ano 1995. 7.CEZINALDO Vieira Paredes. Monografia “A influência e o significado das tatuagens nos presos no interior das penitenciárias. – Ano 2003. 8.Revista CIÊNCIA CRIMINAL.tatuagem de cadeia – Ano 2007. 9.Revista SUPER INTERESSANTE, edição n. 259 – Ano 2008
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