Apesar de ser uma questão de saúde pública, o tratamento com internação para
dependência química, na região, está a cargo de grupos religiosos. Católicos,
espíritas e evangélicos são os principais responsáveis por clínicas para quem
procura deixar as drogas e se reabilitar socialmente. Sete dos 10 principais
locais de tratamento têm origem ou são comandados por membros de entidades
religiosas.
Os tratamentos são gratuitos em locais como o Lar São Francisco de Assis, com casas de recuperação em Jaci, Santa Fé do Sul e Tabapuã. Ou chegam a custar até R$ 2,3 mil na clínica Fênix Sol Nascente. Enquanto algumas usam medicamentos e tratamentos que envolvem equipes multidisciplinares, outras apostam no uso da Bíblia e palavra de Deus.
Se o poder público não age efetivamente no combate à dependência, a conversão religiosa é a arma encontrada para enfrentar o problema. Caso do Centro de Recuperação da Vida (Crevi), de Mirassol. Coordenado pelo pastor da Igreja Quadrangular José Roberto Gomes, o local abriga atualmente 25 homens.
Famílias com condições contribuem com R$ 400 ao mês. Aqueles que não podem pagar entram na fila para o tratamento, que dura nove meses. Sem ajuda do poder público, a entidade conta com a contribuição das famílias e de empresas. “As drogas são a consequência. Tentamos curar a raiz do problema, o que levou a pessoa às drogas,” disse o pastor.
Medicamentos são usados apenas em casos de extrema necessidade. “Nosso trabalho é voltado para o aumento da autoestima e o conhecimento do sentido da vida. É voltado para as coisas de Deus.” O tratamento inclui a realização de cinco cultos diários. O primeiro é às 7 horas e o último às 20h30.
“Às vezes, os próprios internos dão o seu testemunho e pregam a palavra,” diz o monitor Francisco Josvaldo Moraes, que já passou por tratamento na clínica e se reabilitou. Outro que busca reabilitação é Jean Paulo da Silva, 32 anos. Há seis meses, ele está em tratamento no Crevi. Nem conhecia a Bíblia; agora sempre a mantém ao seu alcance.
“Um amigo, enviado por Deus, me trouxe para o centro. Eu me reaproximei da família e da minha avó, que não via há 10 anos.” Jean se envolveu com drogas aos 21, depois da morte de um irmão, do pai e de um problema de saúde da irmã. Começou com a maconha e avançou para drogas mais pesadas. “Acabei me tornando traficante e fui preso, mas não resolveu. Até piorou a situação.”
O mirassolense Edson Fábio Castilho, 46, está há cinco meses e 15 dias no centro. Diz que não tinha respeito a nada e ninguém e sentia que morreria logo, caso não encontrasse ajuda. Casado por três vezes e pai de cinco filhos, ele tenta a ressocialização através da espiritualidade. “Aprendi a ler a Bíblia e a ter respeito pela palavra de Deus.”
Mesmo as clínicas particulares, sem vínculo religioso, abrem espaço para a religião. “Somos uma instituição ecumênica e contamos com o ensino da fé. Além de dar abertura para que frequentem a religião que desejarem,” diz Lucas Roncati, diretor da Comunidade Solidariedade Sol de Rio Preto. Nas principais clínicas da região, há pelo menos 460 pessoas em tratamento.
Os resultados do ensino da fé foram colhidos por Daniel Brandão Magalhães Garcia, 36 anos. Ele veio de Goiânia para Rio Preto há três anos, já dependente químico. Iniciou tratamento na Casa de Recuperação Toxicômano Nova Betel em maio de 2011 e se casou ontem. “Desde que cheguei à casa comecei a orar e ler a Bíblia para sair do crack, encontrar uma esposa e voltar a estudar. Agora faltam os estudos.”
Mesmo livre da droga há mais de um ano, ele considera cada dia uma vitória. Voltou a trabalhar com o pai, mas ainda continua morando na Betel, agora como monitor. Trabalha durante o dia e volta no início da noite. “Tem de se submeter às regras e se apegar a Deus. Só desse jeito a pessoa se salva.”
A Betel reúne 30 homens em tratamento contra as drogas e o álcool. Já a casa Raquel recebe 30 mulheres. As duas recebem contribuição de R$ 400 das famílias e também contam com internações sociais, que dependem de triagem e vagas disponíveis. Criadas em 1976 por mulheres da Igreja Presbiteriana, as duas casas realizam estudos bíblicos e cultos diários.
“A gente costuma falar para que os internos busquem algo maior na vida deles, e Deus é maior do que as drogas,” diz a coordenadora das casas, Eunice Silva Fernandes.
Os tratamentos são gratuitos em locais como o Lar São Francisco de Assis, com casas de recuperação em Jaci, Santa Fé do Sul e Tabapuã. Ou chegam a custar até R$ 2,3 mil na clínica Fênix Sol Nascente. Enquanto algumas usam medicamentos e tratamentos que envolvem equipes multidisciplinares, outras apostam no uso da Bíblia e palavra de Deus.
Se o poder público não age efetivamente no combate à dependência, a conversão religiosa é a arma encontrada para enfrentar o problema. Caso do Centro de Recuperação da Vida (Crevi), de Mirassol. Coordenado pelo pastor da Igreja Quadrangular José Roberto Gomes, o local abriga atualmente 25 homens.
Famílias com condições contribuem com R$ 400 ao mês. Aqueles que não podem pagar entram na fila para o tratamento, que dura nove meses. Sem ajuda do poder público, a entidade conta com a contribuição das famílias e de empresas. “As drogas são a consequência. Tentamos curar a raiz do problema, o que levou a pessoa às drogas,” disse o pastor.
Medicamentos são usados apenas em casos de extrema necessidade. “Nosso trabalho é voltado para o aumento da autoestima e o conhecimento do sentido da vida. É voltado para as coisas de Deus.” O tratamento inclui a realização de cinco cultos diários. O primeiro é às 7 horas e o último às 20h30.
“Às vezes, os próprios internos dão o seu testemunho e pregam a palavra,” diz o monitor Francisco Josvaldo Moraes, que já passou por tratamento na clínica e se reabilitou. Outro que busca reabilitação é Jean Paulo da Silva, 32 anos. Há seis meses, ele está em tratamento no Crevi. Nem conhecia a Bíblia; agora sempre a mantém ao seu alcance.
“Um amigo, enviado por Deus, me trouxe para o centro. Eu me reaproximei da família e da minha avó, que não via há 10 anos.” Jean se envolveu com drogas aos 21, depois da morte de um irmão, do pai e de um problema de saúde da irmã. Começou com a maconha e avançou para drogas mais pesadas. “Acabei me tornando traficante e fui preso, mas não resolveu. Até piorou a situação.”
O mirassolense Edson Fábio Castilho, 46, está há cinco meses e 15 dias no centro. Diz que não tinha respeito a nada e ninguém e sentia que morreria logo, caso não encontrasse ajuda. Casado por três vezes e pai de cinco filhos, ele tenta a ressocialização através da espiritualidade. “Aprendi a ler a Bíblia e a ter respeito pela palavra de Deus.”
Mesmo as clínicas particulares, sem vínculo religioso, abrem espaço para a religião. “Somos uma instituição ecumênica e contamos com o ensino da fé. Além de dar abertura para que frequentem a religião que desejarem,” diz Lucas Roncati, diretor da Comunidade Solidariedade Sol de Rio Preto. Nas principais clínicas da região, há pelo menos 460 pessoas em tratamento.
Os resultados do ensino da fé foram colhidos por Daniel Brandão Magalhães Garcia, 36 anos. Ele veio de Goiânia para Rio Preto há três anos, já dependente químico. Iniciou tratamento na Casa de Recuperação Toxicômano Nova Betel em maio de 2011 e se casou ontem. “Desde que cheguei à casa comecei a orar e ler a Bíblia para sair do crack, encontrar uma esposa e voltar a estudar. Agora faltam os estudos.”
Mesmo livre da droga há mais de um ano, ele considera cada dia uma vitória. Voltou a trabalhar com o pai, mas ainda continua morando na Betel, agora como monitor. Trabalha durante o dia e volta no início da noite. “Tem de se submeter às regras e se apegar a Deus. Só desse jeito a pessoa se salva.”
A Betel reúne 30 homens em tratamento contra as drogas e o álcool. Já a casa Raquel recebe 30 mulheres. As duas recebem contribuição de R$ 400 das famílias e também contam com internações sociais, que dependem de triagem e vagas disponíveis. Criadas em 1976 por mulheres da Igreja Presbiteriana, as duas casas realizam estudos bíblicos e cultos diários.
“A gente costuma falar para que os internos busquem algo maior na vida deles, e Deus é maior do que as drogas,” diz a coordenadora das casas, Eunice Silva Fernandes.
Católicos
A Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus é referência quando o assunto é tratamento para dependência química. Inaugurada em julho de 1996 pelo padre Nélio Belotti (Frei Francisco), a associação tem hoje nove casas de tratamento em oito cidades. São 400 leitos, para homens e mulheres que buscam reabilitação.
Na região de Rio Preto, são duas casas de tratamento em Jaci para homens e adolescentes, uma em Tabapuã para homens e uma feminina em Santa Fé do Sul. Nas quatro, 180 pessoas passam por reabilitação. Diariamente, os pacientes fazem leitura e reflexão do evangelho. “Investimos na experiência com Deus, pois os frutos são extremamente positivos, porém acolhemos e respeitamos todos independentemente de sua crença ou religião,” diz a responsável pelo marketing e comunicação Ludmila Ferreira.
O tratamento também é realizado por equipe multidisciplinar, formada por médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais e monitores. Os religiosos ajudam na coordenação da comunidade e são responsáveis pela espiritualidade. “Faz parte da nossa essência. Somos católicos, franciscanos, e acreditamos que a recuperação se dá através de um encontro consigo mesmo, com o próximo e com Deus.”
É com a ajuda da religião e da internação que o padre Ernesto Pedro de Oliveira Rosa, da paróquia Nossa Senhora do Brasil, espera ajudar um menino de 12 anos. Há oito meses, ele ficou sabendo da história do garoto, que estaria envolvido com drogas. “Ele é de uma família à qual já prestamos apoio e que tem histórico de envolvimento com drogas.”
O irmão mais velho e a mãe também são dependentes químicos. “Já internamos a mãe, com o consentimento dela, três vezes, mas não resolveu.”
O irmão mais novo do menino foi entregue a outra família para adoção.Na tentativa de reabilitação do garoto, o padre conseguiu uma vaga em uma clínica de Presidente Prudente que faz o tratamento com menores de idade. “O garoto se dispôs a ir, mas teve algumas dificuldades e acabou voltando para Rio Preto. Estamos acompanhando.”
Região
Em Votuporanga, a Comunidade Nova Vida em parceria com a Secretaria de Saúde, cuida de 29 homens. As famílias que têm condições colaboram com R$ 700 por mês. O tratamento dura seis meses e 21 dias. É baseado nos 12 passos seguidos pelos Narcóticos Anônimos, que envolve admitir a impotência perante as drogas e o pedido de ajuda divina para a reabilitação.
Ligada à Igreja Católica, a entidade trabalha com espiritualidade ecumênica. “Se não tiver espiritualidade não tem recuperação. Mas damos liberdade para quem quiser participar do terço ou apenas orar,” diz o administrador Antônio Salvador Cegana.
Na Associação Pão Nosso, de Catanduva, também ligada à Igreja Católica, o tratamento é baseado na laborterapia, no atendimento psicológico, no estabelecimento de horários e na busca pela fé. Os 28 pacientes participam de missas e reuniões em grupos. “Tudo para que a pessoa volte a ter uma vida regrada,” diz o coordenador Alessandro Amorim.
Religião: ajuda eficaz
A utilização da religião é importante para a recuperação dos dependentes químicos, mas vai ter mais eficácia se aliada aos tratamentos multidisciplinares (que envolvem análise e terapias), aos medicamentosos e ao apoio familiar. “A eficiência de todo tipo de tratamento se dá pela soma dos fatores. Até porque não existe ainda a clareza do que faz uma pessoa entrar ou sair do mundo das drogas,” avalia o psicanalista Osvaldo Luís Barison.
Segundo o médico, cada paciente tem uma resposta mais rápida para um tipo de tratamento, já que cada um tem uma característica. A importância da religião se dá pelo implemento da noção da esperança. “As pessoas tratadas, geralmente, estão desesperançosas, e a fé trabalha com a ideia de que, em nome de Deus, elas vão se recuperar.”
O coordenador Carlos Caldeira, do Centro de Toxicologia do Hospital de Base, concorda. As terapias alternativas à medicamentosa podem ser muito úteis no combate à dependência. “Acredito que qualquer terapia, desde a mais científica até as religiosas, tem algum grau de importância. A saída para as drogas passa pela ligação a outro tipo de condição, que pode ser a religião.”
A Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus é referência quando o assunto é tratamento para dependência química. Inaugurada em julho de 1996 pelo padre Nélio Belotti (Frei Francisco), a associação tem hoje nove casas de tratamento em oito cidades. São 400 leitos, para homens e mulheres que buscam reabilitação.
Na região de Rio Preto, são duas casas de tratamento em Jaci para homens e adolescentes, uma em Tabapuã para homens e uma feminina em Santa Fé do Sul. Nas quatro, 180 pessoas passam por reabilitação. Diariamente, os pacientes fazem leitura e reflexão do evangelho. “Investimos na experiência com Deus, pois os frutos são extremamente positivos, porém acolhemos e respeitamos todos independentemente de sua crença ou religião,” diz a responsável pelo marketing e comunicação Ludmila Ferreira.
O tratamento também é realizado por equipe multidisciplinar, formada por médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais e monitores. Os religiosos ajudam na coordenação da comunidade e são responsáveis pela espiritualidade. “Faz parte da nossa essência. Somos católicos, franciscanos, e acreditamos que a recuperação se dá através de um encontro consigo mesmo, com o próximo e com Deus.”
É com a ajuda da religião e da internação que o padre Ernesto Pedro de Oliveira Rosa, da paróquia Nossa Senhora do Brasil, espera ajudar um menino de 12 anos. Há oito meses, ele ficou sabendo da história do garoto, que estaria envolvido com drogas. “Ele é de uma família à qual já prestamos apoio e que tem histórico de envolvimento com drogas.”
O irmão mais velho e a mãe também são dependentes químicos. “Já internamos a mãe, com o consentimento dela, três vezes, mas não resolveu.”
O irmão mais novo do menino foi entregue a outra família para adoção.Na tentativa de reabilitação do garoto, o padre conseguiu uma vaga em uma clínica de Presidente Prudente que faz o tratamento com menores de idade. “O garoto se dispôs a ir, mas teve algumas dificuldades e acabou voltando para Rio Preto. Estamos acompanhando.”
Região
Em Votuporanga, a Comunidade Nova Vida em parceria com a Secretaria de Saúde, cuida de 29 homens. As famílias que têm condições colaboram com R$ 700 por mês. O tratamento dura seis meses e 21 dias. É baseado nos 12 passos seguidos pelos Narcóticos Anônimos, que envolve admitir a impotência perante as drogas e o pedido de ajuda divina para a reabilitação.
Ligada à Igreja Católica, a entidade trabalha com espiritualidade ecumênica. “Se não tiver espiritualidade não tem recuperação. Mas damos liberdade para quem quiser participar do terço ou apenas orar,” diz o administrador Antônio Salvador Cegana.
Na Associação Pão Nosso, de Catanduva, também ligada à Igreja Católica, o tratamento é baseado na laborterapia, no atendimento psicológico, no estabelecimento de horários e na busca pela fé. Os 28 pacientes participam de missas e reuniões em grupos. “Tudo para que a pessoa volte a ter uma vida regrada,” diz o coordenador Alessandro Amorim.
Religião: ajuda eficaz
A utilização da religião é importante para a recuperação dos dependentes químicos, mas vai ter mais eficácia se aliada aos tratamentos multidisciplinares (que envolvem análise e terapias), aos medicamentosos e ao apoio familiar. “A eficiência de todo tipo de tratamento se dá pela soma dos fatores. Até porque não existe ainda a clareza do que faz uma pessoa entrar ou sair do mundo das drogas,” avalia o psicanalista Osvaldo Luís Barison.
Segundo o médico, cada paciente tem uma resposta mais rápida para um tipo de tratamento, já que cada um tem uma característica. A importância da religião se dá pelo implemento da noção da esperança. “As pessoas tratadas, geralmente, estão desesperançosas, e a fé trabalha com a ideia de que, em nome de Deus, elas vão se recuperar.”
O coordenador Carlos Caldeira, do Centro de Toxicologia do Hospital de Base, concorda. As terapias alternativas à medicamentosa podem ser muito úteis no combate à dependência. “Acredito que qualquer terapia, desde a mais científica até as religiosas, tem algum grau de importância. A saída para as drogas passa pela ligação a outro tipo de condição, que pode ser a religião.”
Saiba a quem recorrer nas emergências
São duas as formas de obter ajuda para o tratamento contra a dependência química. A primeira é procurar diretamente as clínicas e pagar pelos custos. Quando não há condição financeira, o paciente passa por triagem e precisa esperar pela abertura das vagas sociais. A segunda forma é procurar ajuda via saúde pública.
Algumas cidades da região custeiam o tratamento dos pacientes pagando as mensalidades das clínicas. Outras têm convênio, caso de Votuporanga com a Comunidade Nova Vida, e de Catanduva com a Associação Pão Nosso.Em Rio Preto, segundo a Secretaria de Saúde, tratamentos de desintoxicação são realizados por internação em hospitais credenciados ou pela emergência psiquiátrica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central. Os adolescentes são encaminhados para o Centro Integrado de Atenção Psicossocial (Ciaps), em Engenheiro Schmitt.
O tratamento ambulatorial é realizado pelo Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD) e pelos Caps infantis que oferecem tratamento aberto com plano terapêutico individualizado em três níveis de atendimento: intensivo, semi-intensivo e não intensivo. Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, o município já enviou ao Ministério da Saúde projeto de habilitação para um CAPS AD 3.
A clínica terá dez leitos, sendo seis masculinos e quatro femininos, e atendimento de 40 a 60 usuários por turno. A permanência de cada paciente não deve exceder 14 dias em um mesmo mês.O Portal da Transparência da Prefeitura de Rio Preto aponta que a Comunidade Terapêutica Só Por hoje recebeu, até agora, verba de R$ 611,5 mil em 2012, de um total previsto de R$ 725,9 mil para todo o ano.
Nas instituições Casa Betel e Casa Raquel, segundo a coordenadora Eunice Silva Fernandes, o apoio municipal é feito por meio de alimentos.
O Hospital Bezerra de Menezes recebe do Sistema Único de Saúde (SUS) o pagamento de diária de internação de cada paciente. O valor de R$ 42,37 não cobre todas as despesas, segundo o diretor clínico, Carlos Roberto Feres.
O tratamento é realizado através de terapia medicamentosa, ocupacional, recreacional e psicoterapia, podendo chegar a 12 semanas.
Para a internação no hospital, o paciente pode procurar a UPA Central. Os médicos avaliam a necessidade de internação e encaminham para o hospital, que atende atualmente 59 pessoas para tratamento de dependência de álcool e drogas. São internações voluntárias e involuntárias.
São duas as formas de obter ajuda para o tratamento contra a dependência química. A primeira é procurar diretamente as clínicas e pagar pelos custos. Quando não há condição financeira, o paciente passa por triagem e precisa esperar pela abertura das vagas sociais. A segunda forma é procurar ajuda via saúde pública.
Algumas cidades da região custeiam o tratamento dos pacientes pagando as mensalidades das clínicas. Outras têm convênio, caso de Votuporanga com a Comunidade Nova Vida, e de Catanduva com a Associação Pão Nosso.Em Rio Preto, segundo a Secretaria de Saúde, tratamentos de desintoxicação são realizados por internação em hospitais credenciados ou pela emergência psiquiátrica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central. Os adolescentes são encaminhados para o Centro Integrado de Atenção Psicossocial (Ciaps), em Engenheiro Schmitt.
O tratamento ambulatorial é realizado pelo Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps-AD) e pelos Caps infantis que oferecem tratamento aberto com plano terapêutico individualizado em três níveis de atendimento: intensivo, semi-intensivo e não intensivo. Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, o município já enviou ao Ministério da Saúde projeto de habilitação para um CAPS AD 3.
A clínica terá dez leitos, sendo seis masculinos e quatro femininos, e atendimento de 40 a 60 usuários por turno. A permanência de cada paciente não deve exceder 14 dias em um mesmo mês.O Portal da Transparência da Prefeitura de Rio Preto aponta que a Comunidade Terapêutica Só Por hoje recebeu, até agora, verba de R$ 611,5 mil em 2012, de um total previsto de R$ 725,9 mil para todo o ano.
Nas instituições Casa Betel e Casa Raquel, segundo a coordenadora Eunice Silva Fernandes, o apoio municipal é feito por meio de alimentos.
O Hospital Bezerra de Menezes recebe do Sistema Único de Saúde (SUS) o pagamento de diária de internação de cada paciente. O valor de R$ 42,37 não cobre todas as despesas, segundo o diretor clínico, Carlos Roberto Feres.
O tratamento é realizado através de terapia medicamentosa, ocupacional, recreacional e psicoterapia, podendo chegar a 12 semanas.
Para a internação no hospital, o paciente pode procurar a UPA Central. Os médicos avaliam a necessidade de internação e encaminham para o hospital, que atende atualmente 59 pessoas para tratamento de dependência de álcool e drogas. São internações voluntárias e involuntárias.
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